Narrativas
A importância de se criar narrativas
Para inspirar e influenciar pessoas e movimentos, é preciso criar uma narrativa que conecte o propósito das organizações com o de cada membro da equipe ou do projeto. Para construir uma narrativa de engajamento, nós líderes precisamos ter a clareza do ponto em que estamos e onde queremos chegar. O resultado que almejamos tem que ser bom para todos, não apenas para a empresa ou para o executivo. Por isso, eu não crio mais narrativas engajadoras falando em duplicar receita ou lucro líquido. Essas métricas poderiam ainda ser atrativas para as gerações mais antigas, mas para as novas não geram aderência.
O propósito deve ser a primeira coisa a constar em uma narrativa com visão de futuro. Cada vez mais as pessoas vão se conectar por um propósito, onde cada um – as organizações, as pessoas físicas, as entidades – vai entregar a sua competência no processo. Outro ponto relevante em uma narrativa é a adequação ao seu público. Durante um processo de mudança, é normal que as pessoas estejam em diferentes momentos, algumas mais receptivas, outras com mais dúvidas, e assim por diante.
A narrativa acaba sendo o estopim para movimentar os primeiros seguidores, aqueles que já estão conectados com a mudança e só esperam um sinal para começar a andar. O grupo que merece maior atenção é o dos que estão em cima do muro, não sabem para que lado caem, para esses a narrativa eficiente é decisiva. Já para os opositores, a estratégia é não os confrontar num primeiro momento.
Embora não precise trazer todos os elementos ou dar todas as certezas em relação ao futuro, a narrativa tem que entregar uma clareza de direção. Ela precisa indicar para aonde vamos e porquê. Mas, atenção, ela precisa ser legítima, sem discursos vazios, que, ao contrário de engajar, vão lhe distanciar como líder das pessoas. Eu, geralmente, tento traduzir a narrativa com uma figura, acredito que me ajuda a me conectar com o meu público. Por último, considero a narrativa com um evangelho, que precisará ser repetida muitas vezes e com muito entusiasmo.
Daniel M. Ely
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