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Novas Métricas de Sucesso

Adote novas métricas de sucesso

Novas Métricas de Sucesso
Liderança Gestão Carreira Mindset Mudança Transformação 25.11.2021

Em meu processo de transformação como líder, estou tendo que revisitar as minhas métricas pessoais de sucesso. Como acredito que elas são muito particulares a cada história de vida, não irei me prender ao foco pessoal. Aqui, irei refletir sobre as novas métricas relacionadas à evolução dos negócios, ao desenvolvimento de equipes e à criação de uma cultura robusta e sustentável nas organizações.

Comecemos pelas do negócio, pontuando que as métricas financeiras e econômicas de crescimento já não traduzem tudo o que se espera de uma empresa e de suas lideranças. Costumamos medir e comparar as empresas pelo seu tamanho, capacidade de expansão geográfica e número de funcionários, além de indicadores relacionados a sua receita e lucro líquido. Não estou dizendo que essas métricas não sejam relevantes para contar a história de evolução de sua organização, ou até mesmo de sua sustentabilidade. Apenas acredito que elas não são mais suficientes, frente aos desafios de atração e retenção de novos talentos e gerações para o seu negócio. Ou, até mesmo, para reter indivíduos de gerações anteriores, que já entenderam esse novo contexto e a necessidade de mudança em nossas organizações.

O algo mais a que me refiro se traduz em medir os impactos positivos a todas as partes envolvidas com a sua organização, comunidade, região e até mesmo país. Além de gerar lucro, todo o negócio deve possuir um propósito maior. As novas métricas levariam em conta, então, a criação de valor não só para as empresas, mas para todo o seu ecossistema. O tema é bastante abordado em livros como Capitalismo Consciente e Empresas que Curam, de Raj Sisodia e outros autores -- fica a dica de leitura.

Já, com relação à sua equipe, uma das métricas mais importantes deveria ser a sua capacidade, como líder, de potencializar o melhor de cada um. O foco deve estar em inspirar, engajar e energizar os seus funcionários. Não podemos mais conviver com organizações onde cerca de 1/3 dos funcionários, segundo diferentes pesquisas e estudos, não estão engajados. E, em uma escala até 10, eles estariam entregando um nível de energia à organização de apenas 1 a 3. Sendo que os outros quase 2/3 entregariam entre 4 a 6 de seu potencial. Apenas uma minoria dos funcionários estaria altamente potencializada, apresentando níveis 7, 8, 9 e 10.

O desafio é como trazer mais pessoas para esse último grupo, potencializando ao máximo o seu nível de engajamento? Criando uma cultura robusta, com valores, princípios e práticas que façam a conexão entre a equipe, o ambiente, o consumidor e o propósito da empresa. Enfim, que sejam sustentáveis em relação a esse novo contexto e futuro que precisaremos atuar. Aqui, sem dúvida, há muito o que fazer em nossas organizações mais tradicionais.

Se a sua organização está refém apenas das métricas tradicionais e ainda não compreendeu as novas, comece a repensar a sua estratégia. Se você não o fizer, o percentual de pessoas não engajadas tenderá a subir nos próximos anos. E, a minoria, que hoje está engajada, irá buscar outras empresas, principalmente aquelas que também valorizem o desenvolvimento e equilíbrio pessoal, a saúde mental, um ambiente saudável e a geração de impacto positivo, em todos os sentidos. Seja um líder consciente! Guie-se por métricas que gerem negócios e culturas conscientes a esse mundo que desejamos para trabalhar e viver.

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