Inovação para Todos!
A inovação deve ser para todos
Quando eu chego em uma organização e pergunto quem é o responsável pela inovação e recebo uma resposta, seja um nome, ou um departamento é um indício de que ali ainda existe um importante tema de casa a ser feito. Eu tenho cunhado a frase que a inovação não pode ter nome, sobrenome, área ou departamento em nossas organizações.
Por muito tempo e ainda é muito comum, as empresas definirem uma área dedicada ao desenvolvimento de novos produtos e soluções. O foco da inovação geralmente estava concentrado no seu core business, na geração de produtos, serviços e tecnologias que são o diferencial para o negócio. Esse raciocínio vai ao encontro da lógica da escassez, do ambiente de competição. E a inovação, estamos aprendendo, fecunda na lógica da abundância.
A necessidade agora é a de se ressignificar e democratizar a inovação para 100% dos membros da organização, uma vez que ela resulta da conexão de várias cabeças, cada uma entregando as suas competências. Aqui, vale dizer que a inovação nem sempre precisa ser disruptiva, ela pode ser incremental, pois envolve toda e qualquer pequena melhoria promovida, seja na área administrativa ou de produto. O novo entendimento é que a inovação não deve estar apenas no core business, mas em todas as etapas da cadeia, seja no abastecimento, no processo produtivo, no marketing, na venda ou distribuição do produto. Quando eu mexo em um sistema ou processo, que impacta fortemente a cultura da empresa, isso também é inovação.
É mandatório que todos se sintam motivados a dar a sua contribuição e passem a ser protagonistas do processo de inovação.
A cultura da inovação deve ser desenvolvida nas atitudes diárias. O meu amigo consultor, Dado Schneider, lembra que inovar não significa ter que criar um iPhone, ou mandar o homem para Marte, mas propor uma simples melhora em um processo, dentro de um departamento da empresa. “Inovação não é uma ideia genial, mas é uma boa ideia colocada em prática. O que mais existe é gente colocando fora boas ideias, por falta de coragem de aplicá-las”, diz. Aqui, volta novamente a questão do medo de ousar, de errar, que não conversa com ambientes de inovação.
Daniel M. Ely
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